Mais uma postagem da série Funerais no mundo. Hoje vamos falar sobre uma cultura bem diferente da nossa. A Islâmica.
Não há velório, nem luto no islamismo. Normalmente, o corpo é exibido publicamente por pouco tempo, o suficiente para que seja conduzida uma oração, segundo o presidente da Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro, Abdelbagi Osman. Também não é comum choros e lamentações diante do corpo que pode ficar na casa da família.
A oração fúnebre é conduzida pelo imã (líder religioso muçulmano) ou por alguma parente da família. Trata-se de uma oração breve que dura, em média, cinco minutos.
Segundo a tradição islâmica, são feitas quatro exaltações a Deus. Após a primeira, recita-se o primeiro capítulo do Alcorão. Após a segunda, pede-se bençãos ao profeta Maomé. Após a terceira, suplica-se por todos os mortos e, por fim, depois a última exaltação, pede-se pelo morto especificamente.
Os muçulmanos normalmente são enterrados sem caixão, há países que não permitem a ausência de caixões, apenas envoltos em três tecidos brancos, no caso dos homens, –a única restrição é que não seja seda– e três peças de roupa e dois tecidos para mulheres. Recomenda-se que a cabeça do morto seja dirigida para Meca, que é um local sagrado para eles.
De acordo com o islamismo, a pessoa é julgada por Deus pelos seus atos. O morto pode, segundo o Alcorão, ir para o paraíso, ser castigado provisoriamente ou ser castigado eternamente.
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